Que pais e mães eduquem de forma diferente !
. Os pais
não precisam educar os filhos da mesma forma que as mães. O aconselhável é que sejam diferentes
!
Feita essa
afirmação assim, sem preparo prévio , ela sempre causará descrédito e até uma
certa indignação, mas pensem comigo:
Mãe é amor incondicional, a mãe ama no
presente. O pai ama se a lei for
cumprida, sua preocupação é o futuro do filho. As duas formas de amar são
necessárias mas levam a ações diferentes..
Explicando um
pouquinho mais, para uma mãe, nada do
que o filho possa fazer de mau faz com
que ela deixe de amá-lo. Para ela, a proximidade com o filho é tanta,
(pudera, conviveram o mesmo corpo durante 9 meses), que há uma certa
dificuldade em perceber onde começa um e termina o outro. Em alguns casos
diz-se que se consegue “enxergar” um
cordão umbilical entre mãe e filho. Isso faz muito bem para a segurança e
auto-estima da criança, mas não a faz
crescer. Se ninguém intervir, o filho será para sempre o “nenê da mamãe”.
Já o pai,
inicialmente não tem essa ligação tão estreita. Na verdade ele é apresentado ao
filho através da mãe. O seu instinto de cuidar é despertado primeiro para com a
mulher amada e, é ela quem lhe diz que vai ser pai. Sua preocupação com a
continuidade o faz cuidar do presente e se preocupar com o futuro. Sua cobrança
é social. Como será o futuro desse
filho?
Esta perspectiva
julgará todos os atos do filho e
determinará a relação entre eles..
Algumas mães
não querem abdicar nunca desse papel de intermediária e não permitem que o pai
eduque, a menos que seja como ela quer e acha que deve ser.
Mas é impossível que duas pessoas diferentes
ajam igualmente, o que vai enriquecer as experiências da criança que, no
futuro terá que se relacionar com muitas diferenças individuais. Essa barreira
que algumas mães fazem por não querer conflitos em casa, transforma-se em perda
na qualidade da educação. No fundo elas estão subestimando a capacidade de pais
e filhos, além de dispensar uma ajuda que fará falta na formação de uma personalidade
mais adequada socialmente.
O pai tem o papel de representar a lei na casa. Seu papel de educador tem que ser o “ estraga
prazeres” colocando limites. É claro que esse também é o papel da mãe, só que
ela terá dificuldades pessoais nessa tarefa. Não estamos falando de mandar
escovar o dente ou tomar banho, estamos falando de exigir que o filho seja bom
aluno, comporte-se de forma civilizada e saiba os limites do seu espaço dentro
de casa.
Quanto ao grande
número de famílias cujos pais não reconheceram a paternidade dos filhos, o
papel paterno pode ser exercido por alguém do sexo masculino próximo à família.
O engajamento comprometido de um padrasto, avô ou tio será de grande valia.
E quanto ao mito do casal coerente e que educa igual, pensem que apenas
alguns valores universais como honestidade, respeito, lealdade e respeito pelas
diferenças é que deverão ser comuns.
Nenhum comentário:
Postar um comentário