terça-feira, 28 de abril de 2009

O Construtivismo no cotidiano escolar.

Quando dizemos: o construtivismo no cotidiano escolar estamos nos referindo a práticas aparentemente simples como “passar” e “cobrar” tarefas para casa, propor atividades em aula, observar o respeito do aluno às regras disciplinares da escola, propor e acompanhar o trabalho em grupo, corrigir o trabalho do aluno, elaborar uma prova, observar a responsabilidade com que o aluno cuida de seu material, e limpeza ao redor e saber que os valores familiares do aluno refletem no desenvolvimento da autonomia e auto-estima.

Esses verdadeiros “dogmas” da escola que são: autonomia, aula expositiva, tarefas correção e avaliação, responsabilidade e auto-estima, são ainda tratados como aprendemos e como nossos avós aprenderam, mas se pensarmos que estamos educando para as competências de um novo século, devemos nos perguntar:

Estamos refletindo sobre essas práticas?

O professor no novo século precisa ser autônomo e responsável para individual e coletivamente refletir e ressignificar essas práticas escolares, velhos paradigmas herdados do passado por gerações. Mas precisamos ter consciência que esses antigos paradigmas orientam a idéia que a sociedade tem destas práticas escolares.

O processo de mudança precisa envolver a família e ser um objetivo consciente dela.
Qualquer mudança gera insegurança e desconfiança e esses sentimentos da família diminuem a eficácia do trabalho escolar, portanto as decisões pedagógicas precisam ser claramente fundamentadas, tanto para os professores, quanto para os pais.

Não com a antiga visão de dona do saber da antiga escola autoritária – própria de uma ideologia da época – mas da escola de um novo tempo, com uma ideologia que visa ajudar a desenvolver o cidadão que se preocupa com a sociedade e com o planeta. E é essa ideologia, na família e na escola, norteando ações conjuntas nos cuidados com a tarefa, o material escolar, o uniforme, o estudar, a análise dos relatórios de ocorrências disciplinares, o tratamento do lixo, o respeito às diferenças, a relação com o conhecimento, entre outros aspectos do cotidiano escolar que garantirão a eficácia do trabalho pedagógico.

É por isso que nos propusemos a discorrer sobre esses temas, clarificando as ações educativas da escola, coerentes com os objetivos do novo século. Segundo Perrenoud, a ideologia do sócio-construtivismo está ligada a “uma visão da escola que visa a democratizar o acesso aos saberes, a desenvolver a autonomia dos sujeitos, seu senso crítico, suas competências de atores sociais, sua capacidade de construir e defender um determinado ponto de vista” (As competências para ensinar no século XXI. 2003).

terça-feira, 21 de abril de 2009

O MITO DO HERÓI

No mês de abril, dia 21, homenageamos Tiradentes, único herói brasileiro que tem um feriado nacional em seu nome.

Quando falamos de heróis em Psicologia, falamos de uma herança psicológica, estrutura que Jung denominou inconsciente coletivo e da qual faz parte o arquétipo do herói. Trata-se de um mito em que ocorre sempre uma jornada, um embate de vida ou morte, trazendo algo novo, como prêmio.

Nesse sentido Tiradentes cumpre esse papel, considerando todo o significado do “prêmio” que ele buscou.

Tiradentes é, na história do Brasil, um herói que lutou pela liberdade.
Embora haja divergências históricas, ele representa o despertar brasileiro para os ideais iluministas .

Enquanto a França declarava os Direitos Humanos e os Estados Unidos proclamava sua independência, os intelectuais brasileiros também queriam liberdade, conhecimento, igualdade.
Queriam a independência do Brasil e a criação da República, influenciados pelo pensamento filosófico da Europa e pela recente Revolução Francesa, que em 1789, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mostrava claramente a influência da Revolução Americana, defendendo o direito de todos à liberdade e a igualdade.

Esse marco representa um dos mais significativos na evolução da humanidade. O momento em que a pessoa humana passava a a ter importância por si só e não pelas posses ou hereditariedade. Foi uma mudança de paradigma nunca imaginada pelos governantes no início daquele século.

Quase duzentos anos se passaram até que fosse possível os países se juntarem, constituirem a ONU e então declararem Os Direitos Humanos Universais sobre os mesmos princípios .

É, podemos constatar que os progressos sociais humanos são lentos.Mais lentos do que os progressos tecnológicos.

O desenvolvimento psico-social não correspondeu ao progresso científico porque trata-se de uma mudança biológica adaptativa da espécie, envolvendo aspectos psicológicos estruturais presentes no homem ha milênios, do qual inclusive faz parte o mito do herói.

Nesse sentido Tiradentes cumpre seu papel e considerando todo o significado do “prêmio” que ele buscou. Sugiro que os historiadores deixem para as crianças aquilo que é simbólico, ficando os embates teóricos para os acadêmicos, que já não necessitam de heróis.

Se é que isso é possível...

Adolescência: período difícil para pais, filhos e escola

Até há pouco tempo, o estudo da adolescência centrava-se somente sobre o adolescente e suas pressões internas psicológicas, cognitivas e hormonais. Mas, segundo Arminda Aberastury, psicanalista argentina que escreveu várias obras sobre o assunto, esse enfoque será sempre incompleto se não se levar em conta a outra face do problema : a ambivalência e a resistência dos pais e da sociedade em aceitar o processo de crescimento .

Assim sobre pressões externas e internas, sofre um adolescente que mostra-se subitamente provocador e onipotente, como forma de negar a sua dor . Às vezes flutua entre querer ser adulto de imediato ou não querer crescer nunca. Essas flutuações, para os pais, às vezes são conflitivas, o que os fazem empurrar ou deter, reprimindo com brutalidade, os progressos. Isso se dramatiza na vida diária do adolescente, que, por um lado, deve submeter-se a uma disciplina, escolar ou doméstica, e, por outro, necessita de liberdade para participar ativamente na vida dos adultos.

Muitas vezes sua hostilidade aos pais e ao mundo em geral é gerada na idéia de não ser compreendido e no seu desprezo da realidade. É um lento desenvolvimento onde se alterna a confirmação e a negação de seus princípios e onde se debate entre sua necessidade de independência e sua carência afetiva de dependência. Sofre crises de extrema fragilidade às criticas, exige e necessita vigilância como forma de dependência, interpretando a falta de limites imposta pelos pais como abandono. Ao mesmo tempo seu humor passa sem transição do desprezo do contato com os pais à necessidade de apoio e dependência.

Para os pais, o crescimento do filho traz a difícil realidade do envelhecimento e da morte, devendo abandonar a imagem de si mesmo que o filho criou e na qual se instalou. Já não servirá como líder ou ídolo e deverá aceitar uma relação cheia de ambivalências e de críticas. Os progressos do filho obrigam a avaliar seus progressos e fracassos. Este balanço tem por testemunha, questionadora e implacável, o próprio filho.

Quando as modificações corporais definem o papel procriador do jovem, inicia-se o verdadeiro drama edípico. Essas modificações corporais, são aceitas com muito transtorno e, às vezes, é uma elaboração que se faz ao longo da vida. Todo esse processo leva o adolescente a adquirir uma identidade adulta que se traduz como uma ideologia com a qual enfrenta o mundo circundante.

O início da adolescência, entre 10 ou 12 anos, muitas vezes é marcado por diferenças de comportamento que, para os pais, são muito assustadoras. Na escola, o aluno que até então apresentou um comportamento e um rendimento impecáveis, começa a apresentar uma queda no rendimento e algumas transgressões às regras até então literalmente impensadas. Isto se deve não só ao seu processo de desenvolvimento afetivo, que tentamos descrever até agora, mas ao seu desenvolvimento intelectual que, segundo Piaget, passa a possibilitar ver o mundo com outra estrutura de pensamento muito mais potente.

O pequeno mundo infantil torna-se um mundo de possibilidades infinitas para alguém que, em virtude dessa nova potência de raciocínio, encontra-se em pleno estágio de onipotência. É nessa fase do: “isso nunca vai acontecer comigo”, que ele corre mais riscos com a liberdade excessiva. A busca desesperada de identidade o faz necessitar de um grupo de “iguais”. Seu referencial de si mesmo passa a ser o do grupo. Vestir-se igual ao grupo, falar as gírias em moda no grupo, seguir o grupo.

Um mundo interno conturbado distrai esse jovem do exclusivo papel de aluno exercido até então na escola. Os mestres até então adorados passam a ser questionados nas suas falhas humanas, agora vistas com crueza.

As ocorrências disciplinares, antes quase inexistentes, aparecem com mais freqüência, algumas vezes por simples oposição, outras por impossibilidade diante do reflexo de sua desorganização interna.

Os pais chegam a pensar em Escola Militar como saída diante da própria impotência como educadores e como uma forma de negar esse período do crescimento do filho. Mas essa possível eficácia é enganosa pois, segundo Aberastury a violência dos estudantes não é mais que a resposta à violência da ordem familiar e social.

Vigiar sim, negar impossível. A técnica educativa necessária nessa fase é o diálogo que respeita o ser humano inteligente e pensante, que às vezes se atrapalha nos questionamentos agressivos, provocações nas quais o adulto não deve misturar suas dificuldades pessoais.

O dialogo dos pais com o jovem não deve iniciar-se nesse período, idealmente deve ser algo que venha acontecendo desde o nascimento. Se não é assim o adolescente terá muita dificuldade em se aproximar do adulto.

Quando o clima de diálogo familiar existe, é menos provável que se submeta a falsos líderes ou guias autoritários, numa substituição aos pais aos quais está querendo separar-se.


sábado, 18 de abril de 2009

A Indisciplina na Escola.

A conduta agressiva, aquela que tem por fim causar dano pelo dano, como por exemplo o vandalismo e, o aluno indisciplinado que insistentemente transgride regras, compõem um grupo de alunos na escola que chamaremos de desadaptados sociais.

Esse grupo é numericamente superior ao grupo de necessidades especiais físicas ou mentais mas, mesmo necessitando tanto ou mais que eles de integração, são ignorados. Essa diferença histórica parte dos especialistas e da própria escola, que reage a eles tentando controlar, isolar ou expulsar.

Os inadaptados sociais não possuem aceitação das equipes de multiprofissionais como dispõem os deficientes físicos ou mentais e há uma dramática escassez de especialistas em psicologia e pedagogia social.

Assim sendo, diante da complexidade das causas e da falta de conhecimento do assunto o professor faz o melhor que pode ou desiste e exclui na tentativa de preservar a escola.

De qualquer forma existe uma relação entre o comportamento do professor e outros responsáveis por essa criança que pode potencializar essa violência.

Essas posturas seriam: a excessivamente permissiva e a excessivamente autoritária.

Qual seria a conduta ideal para minimizar esse problema?

No livro Necessidade Educativas Especiais, organizado por César Coll, assessor dos PCNs, cita-se uma experiência concreta que esta sendo realizada em Madrid desde 1981. nesta escola o aluno é levado à construção da moral – entendida como a internalização consciente da necessidade de um sistema de regras através da cooperação.

A EMAK, escola que eu dirijo há vinte e oito anos, também trabalha assim desde 1989, baseada na teoria construtivista da Moral – desenvolvida por Piaget.

Na prática trata-se de considerar a moral como um objeto de conhecimento como outro qualquer e portanto de construção paulatina e com estágios de desenvolvimento claramente observáveis através da conduta, e cujo objetivo final será o desenvolvimento da autonomia.

Para isso o aluno tem voz ativa para discutir e propor regras para o bom andamento dos trabalhos escolares. Quando falamos em discutir regras com os alunos não se trata de falsa democracia, mas sim de negociar as que regem o grupo e não as que são competência de decisões pedagogias exclusivas do professor.

Esse sistema cooperativo compromete o aluno com o grupo e não só com as autoridades da escola sendo um importante controlador e até corretor de condutas marginais.

O ambiente da escola transforma-se na “norma” do aluno marginalizado, chegando a estruturar condutas novas que entrem em contradição com seus hábitos marginais.


Essa prática requer um comprometimento de uma equipe estável e a supervisão de um especialista.
Porém, será necessária uma forte convicção dos professores para manter o sistema e mesmo assim a escola, por melhor que atue, tem limitações diante de fatores como:

  • Ruptura do aluno com a família;
  • A droga e ao álcool, com os quais a escola está incapacitada de lidar a não ser de forma preventiva;
  • A família marginal que ensina condutas anti-sociais como o roubo ou tráfico;
  • Recaídas após o ensino fundamental e o ingresso em outros sistemas no ensino médio.

Minha proposta é esta, abrir um espaço de tempo, que sempre será precioso e nunca "perda de tempo", dentro do horário escolar para que os alunos possam discutir os comportamentos transgressores dos colegas, julgar e decidir regras.



Construção da Consciência Moral Autônoma: na Escola e em Casa

A teoria de Piaget é uma grande defesa do ideal democrático. Em sua teoria, democracia é condição necessária ao desenvolvimento pleno da personalidade.

Nesse sentido democracia define-se pela participação na construção das regras que regem o grupo social do individuo e por autonomia moral o respeito a essas regras como um princípio fundamental da vida em sociedade.

O ser social de mais alto nível é justamente aquele que consegue se relacionar com seus semelhantes sendo capaz de exercer a reciprocidade de pensamento pois é essa capacidade mental que pode nos permitir entender o ponto de vista do outro. É a necessidade de demonstrar o seu ponto de vista e o confronto com outras idéias que forma a consciência dos porquês de outras possibilidades e de idéias diferentes.

É proporcionando um ambiente que conduza a estes confrontos e suas resoluções acordadas que a escola pode dar sua efetiva contribuição na construção dessa personalidade democrática. A necessidade de respeitar equilibra-se com a necessidade de ser respeitado e isso acontece na medida em que a escola propicia experiências como:

• cooperação ( operar mentalmente junto com o grupo social) e não coação ( receber uma ordem autoritária). Esta é uma condição que inviabiliza a transgressão e/ou rebeldia.
• participação do aluno na elaboração das regras, para que o aluno perceba o significado destas;
• elaboração das decisões em grupo, para que este exerça controle sobre o cumprimento dos compromissos assumidos;
• respeito pelas regras como resultado de um acordo explícito, comprometendo definitivamente o indivíduo;

A construção da Moral ou da Compreensão e internalização de leis e regras também se faz em avanços e retrocessos, tentativas e erros, como qualquer aprendizagem.

Mesmo compreendendo esse processo, as leis só serão realmente entendidas como norma a não ser transgredida, quando há um limite claro e definitivo quanto a sua transgressão.

Esse processo fica mais fácil de ser aplicado na escola porque o relacionamento entre as crianças,acompanhado por adultos preparados, facilita a co-operação mental das situações que envolvem o grupo de hierarquia igual. Mas o sistema de assembléias e deliberações grupais também pode ser aplicado nas relações familiares com sucesso.

domingo, 5 de abril de 2009

REPENSANDO a “LIÇÃO DE CASA”

A “lição de casa” pode ser motivo de muita discórdia entre pais e professores, pais e filhos, professores e alunos e até mesmo entre pai e mãe.
Ajudar ou não? Exigir ou não? Como agir quando a criança não a faz?
Segundo César Coll, 20% dos alunos necessitam de algum tipo de ajuda e deve receber orientação para melhorar sua eficácia no estudar.
Para os 80% que administram sozinhos sua vida escolar, esse tema não terá o mesmo sentido pois a lição de casa passa sempre desapercebida para os pais.
Mas, para os que precisam de auxílio, como ajudar?
Primeiro será preciso verificar se existe uma necessidade “real” ou se esta dependência só ocorre em casa, como uma necessidade de receber atenção.
No contato com os professores, por volta do fim do 1º bimestre, já se poderá ter maior certeza da existência dessa necessidade real de ajuda. É importante que haja transparência na vida escolar, pois a escola tem como objetivo ajudar os pais e alunos. Quando a escola aponta a falta de entrega da tarefa, essa irregularidade, se freqüente, deverá ser investigada. Em alguns casos uma cobrança maior de pais e professores aliada a um horário diário para tarefas já sanará o problema.

QUANDO O PROBLEMA É REAL

Nestes casos temos que fazer uma reflexão sobre os objetivos e tipos de tarefas e conhecer formas de auxiliar os alunos. As tarefas têm como principal objetivo desenvolver a autonomia e a responsabilidade do aluno, além de ser um complemento ou reforço do conteúdo desenvolvido em sala de aula.

AS TAREFAS PODEM SER:
As tarefas-treino:. As tarefas-treino podem ser por exemplo: fazer cálculos (cópias), memorização (decorar poesias ou tabuadas), etc. Aqui se encaixam as lições que reforçam as atividades de sala.
Término de atividades de sala: Essas tarefas regulamentam as diferenças de ritmo garantindo que todos façam integralmente todas as atividades. Neste caso sempre haverá extremos, ou seja, alunos sem tarefa por terem terminado dentro do horário de aula e alunos com muita tarefa por terem trabalhado pouco em sala, tendo como causa, a distração com colegas e a falta de organização do trabalho ou do material.
As tarefas de pesquisa: Essas poderão incluir a elaboração de um trabalho onde o aluno deverá organizar o material coletado ou simplesmente trazer jornais, revistas ou livros que colaborem com algum assunto desenvolvido na aula, nesse último caso não deverá ser obrigatória.
No caso de um trabalho o professor deverá dar orientações claras por escrito, definindo prazo de entrega, estrutura do trabalho e bibliografia mínima.
A ajuda familiar será bem vinda quando professor der essa orientação, isso porque às vezes o professor prefere saber do que o aluno é capaz para nortear as novas solicitações.
As tarefas de avaliação: Se enquadram nesse último caso. Assim é mais honesto e eficaz que o aluno a leve sem fazer se não conseguir executá-lo

QUANDO A AJUDA É NECESSÁRIA

Após os primeiros meses de aula, quando então as tarefas se regularizam ao ritmo da classe, os professores e pais já são capazes de perceber os alunos que necessitam de ajuda para desenvolver uma metodologia de estudo.
Essa é a hora ideal de tirar dúvidas com a escola, solicitando entrevistas, freqüentando reuniões ou telefonando para uma rápida orientação.
Casos extremos necessitarão dos serviços especializados de uma psicopedagoga, que é a profissional certa para dar orientação de métodos do estudo e trabalhos.
Quanto aos pais, deverão garantir hora, local e material de estudo. Por não serem especialistas e a ajuda sempre estar acompanhada de uma carga efetiva muito forte, não se aconselha a ajuda pedagógica, quando as primeiras tentativas terminarem em “brigas” ou quando houver excessiva acomodação da criança e costumeiramente começar a depender dos pais para fazerem a lição juntos. O ponto limite entre a vaidade de saber ensinar o filho e o abalo da auto-estima da criança frente a pais tão poderosos é muito tênue, não esqueçamos que na escola, assim como futuramente na vida, ele terá que se “virar” sozinho, sob pena de ficar para trás. E os pais serão os primeiros a cobrar atônitos do filho, um desempenho para o qual eles não o ajudaram a se preparar.
Para os pais o segredo está no equilíbrio entre não ser omisso, desconhecendo tudo sobre a vida escolar do filho, e o extremo de sentirem-se alunos da escola, chegando mesmo a fazerem a lição pelo aluno.