Escola “transbordante”.
A minha colega psicóloga, Rosely Sayão, colunista da Folha de São Paulo ás quintas-feiras no caderno Equilíbrio, e a quem tanto admiramos, escreveu um texto polêmico em sua coluna do último dia 29/04/10.
Polêmico porque se propôs a delinear as responsabilidades das partes (escola e família) no desempenho escolar das crianças.
No texto ela pede “perdão às mães” falando em nome de “muitas” escolas que culpam os pais das dificuldades dos filhos (segundo ela, por não sabermos ensinar alunos que não sejam exemplares)
Culpa também as escolas por informarem demais os pais sobre assuntos do comportamento de aluno que, segundo ela, deveriam ser tratados exclusivamente entre escola e alunos.
Concordo com ela, em parte, mas sou obrigada a concordar mais com o conteúdo em si e menos com o peso maior dado para apenas uma das partes envolvidas num relacionamento que já sabemos ser complicado por ser carregado de afeto.
Embora se espere que uma das partes seja estritamente profissional, é lógico que o professor tem seus medos do fracasso como qualquer ser humano. Hoje em dia com a escola arcando com a responsabilidade em formar a cidadania de seus alunos, com tudo o que esse conceito inclui, ou seja, para ser professor não basta mais ser apenas ser especialista em sua área curricular.
Como Antonio Nóvoa, grande pensador português disse em sua palestra no último Congresso Saber, a escola agora é “transbordante”, deve ser cheia de projetos e dar conta de cada vez mais conteúdo. Segundo ele “precisamos parar de pensar que a escola vai salvar o mundo”.
Houve uma mudança de paradigma nos conteúdos escolares que, como toda a mudança de valor envolve uma mudança pessoal por parte do professor. Isto não acontece do dia para a noite e muito menos por decreto. É compreensível que neste momento o professor se sinta inseguro. Os pais por sua vez, com cada vez menos tempo, enfrentando uma luta diária pela sobrevivência, não têm tempo para aprender a serem pais. A escola do filho passou a ser um fardo a mais e cabe a nós, educadores aliviá-los deste cargo.
Calma lá, a Cesar o que é de Cesar, ou melhor lembrando, os antigos tinham um ditado que dizia que aos pais cabe a responsabilidade de “embalar Mateus” mas não seria elegante reproduzi-lo neste texto.
A virtude esta no meio termo. O aluno não deve ser tratado como uma “batata quente” que ninguém quer segurar. É isto que está em jogo. Por outro lado, se todos nós nos responsabilizarmos pela sua vida escolar ele poderá se dar ao luxo de ficar irresponsável, é isso que acontece enquanto pais e escolas se culpam.
Portanto, os educadores devem refletir sim, não só sobre isso como ela pede em seu texto, mas sobre cada fundamentação de sua ações, assim como as família devem se responsabilizar sobre a sua parte.
A minha colega psicóloga, Rosely Sayão, colunista da Folha de São Paulo ás quintas-feiras no caderno Equilíbrio, e a quem tanto admiramos, escreveu um texto polêmico em sua coluna do último dia 29/04/10.
Polêmico porque se propôs a delinear as responsabilidades das partes (escola e família) no desempenho escolar das crianças.
No texto ela pede “perdão às mães” falando em nome de “muitas” escolas que culpam os pais das dificuldades dos filhos (segundo ela, por não sabermos ensinar alunos que não sejam exemplares)
Culpa também as escolas por informarem demais os pais sobre assuntos do comportamento de aluno que, segundo ela, deveriam ser tratados exclusivamente entre escola e alunos.
Concordo com ela, em parte, mas sou obrigada a concordar mais com o conteúdo em si e menos com o peso maior dado para apenas uma das partes envolvidas num relacionamento que já sabemos ser complicado por ser carregado de afeto.
Embora se espere que uma das partes seja estritamente profissional, é lógico que o professor tem seus medos do fracasso como qualquer ser humano. Hoje em dia com a escola arcando com a responsabilidade em formar a cidadania de seus alunos, com tudo o que esse conceito inclui, ou seja, para ser professor não basta mais ser apenas ser especialista em sua área curricular.
Como Antonio Nóvoa, grande pensador português disse em sua palestra no último Congresso Saber, a escola agora é “transbordante”, deve ser cheia de projetos e dar conta de cada vez mais conteúdo. Segundo ele “precisamos parar de pensar que a escola vai salvar o mundo”.
Houve uma mudança de paradigma nos conteúdos escolares que, como toda a mudança de valor envolve uma mudança pessoal por parte do professor. Isto não acontece do dia para a noite e muito menos por decreto. É compreensível que neste momento o professor se sinta inseguro. Os pais por sua vez, com cada vez menos tempo, enfrentando uma luta diária pela sobrevivência, não têm tempo para aprender a serem pais. A escola do filho passou a ser um fardo a mais e cabe a nós, educadores aliviá-los deste cargo.
Calma lá, a Cesar o que é de Cesar, ou melhor lembrando, os antigos tinham um ditado que dizia que aos pais cabe a responsabilidade de “embalar Mateus” mas não seria elegante reproduzi-lo neste texto.
A virtude esta no meio termo. O aluno não deve ser tratado como uma “batata quente” que ninguém quer segurar. É isto que está em jogo. Por outro lado, se todos nós nos responsabilizarmos pela sua vida escolar ele poderá se dar ao luxo de ficar irresponsável, é isso que acontece enquanto pais e escolas se culpam.
Portanto, os educadores devem refletir sim, não só sobre isso como ela pede em seu texto, mas sobre cada fundamentação de sua ações, assim como as família devem se responsabilizar sobre a sua parte.
A família tem responsabilidade plena, sobre a educação de seus filhos, já na escola creio que o principal papel é instruir e transmitir conhecimentos, aprimoramento de educação social e educação escolar, cada qual fazendo seu papel , onde a participação de ambos é de suma importância, mas sem intromissão de um sobre o outro.
ResponderExcluirA família ensina os seus filhos desde o nascimento, e a escola no caso os educadores passam seus conhecimentos sobre as disciplinas, família e escola devem trabalhar juntos no processo ensino aprendizagem, mas sem agitação de uma forma prazerosa e interessante.
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